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História
O Field Spaniel surgiu, tal como os demais Spaniels, nos finais do séc. XIX, em Inglaterra.
Os Spaniels eram frequentemente classificados ou como Water Spaniels ou como Land Spaniels, consoante o local onde desempenhavam a sua função de caça. No entanto, a existência de tantas variedades de Spaniels fez com que, durante muito tempo, o Field Spaniel fosse por vezes confundido com o Cocker Spaniel. Esta situação viria a alterar-se em 1901, altura em que ficou determinado que a classificação das raças passaria a ter como critério o peso: acima de 11,5 Kg os cães de coloração uniforme eram apelidados os Field Spaniels; abaixo desse peso, eram classificados de English Cocker Spaniels. Tal permitiu o cruzamento das diferentes variedades de Spaniels o que fez com a que evolução do Field Spaniel fosse prejudicada por esta aparente arbitrariedade na sua criação, uma vez que começou a ficar desproporcional, com o corpo demasiadamente longo e as patas muito curtas. As consequências para a sua popularidade foram desastrosas, o que fez com que os criadores tentassem recuperar as características que outrora tornaram este cão mais atraente. O Springer Spaniel Inglês teve um papel importante neste processo de (re)criação.
O primeiro Field Spaniel a ser registado no Kennel Club americano foi o Coleshill Rufus, em 1894. No entanto, estes registos não se materializaram nos anos seguintes e, perto e 1920, não existiam praticamente novas inscrições no Kennel Club americano. Com o evento das duas Grandes Guerras cessou a criação desta estirpe. Em 1948, o Field Spaniel Society, na Grã-Bretanha, desenvolveu um standard que redefiniu as suas características, tornando-os mais bonitos. Nos anos 60, estes animais foram importados para os EUA, onde se iniciou a criação moderna destes cães. Em 1978 foi fundada a Field Spaniel Society Americana.
Em Portugal, existe o Clube Português de Spaniel, fundado em 1980. Este clube é reconhecido pelo Clube Português de Canicultura, pelo European Spaniel Association e pela Federation Cynologique Internationale e desenvolve actividades que pretendem fomentar e desenvolver a raça em Portugal.
Os Spaniels eram frequentemente classificados ou como Water Spaniels ou como Land Spaniels, consoante o local onde desempenhavam a sua função de caça. No entanto, a existência de tantas variedades de Spaniels fez com que, durante muito tempo, o Field Spaniel fosse por vezes confundido com o Cocker Spaniel. Esta situação viria a alterar-se em 1901, altura em que ficou determinado que a classificação das raças passaria a ter como critério o peso: acima de 11,5 Kg os cães de coloração uniforme eram apelidados os Field Spaniels; abaixo desse peso, eram classificados de English Cocker Spaniels. Tal permitiu o cruzamento das diferentes variedades de Spaniels o que fez com a que evolução do Field Spaniel fosse prejudicada por esta aparente arbitrariedade na sua criação, uma vez que começou a ficar desproporcional, com o corpo demasiadamente longo e as patas muito curtas. As consequências para a sua popularidade foram desastrosas, o que fez com que os criadores tentassem recuperar as características que outrora tornaram este cão mais atraente. O Springer Spaniel Inglês teve um papel importante neste processo de (re)criação.
O primeiro Field Spaniel a ser registado no Kennel Club americano foi o Coleshill Rufus, em 1894. No entanto, estes registos não se materializaram nos anos seguintes e, perto e 1920, não existiam praticamente novas inscrições no Kennel Club americano. Com o evento das duas Grandes Guerras cessou a criação desta estirpe. Em 1948, o Field Spaniel Society, na Grã-Bretanha, desenvolveu um standard que redefiniu as suas características, tornando-os mais bonitos. Nos anos 60, estes animais foram importados para os EUA, onde se iniciou a criação moderna destes cães. Em 1978 foi fundada a Field Spaniel Society Americana.
Em Portugal, existe o Clube Português de Spaniel, fundado em 1980. Este clube é reconhecido pelo Clube Português de Canicultura, pelo European Spaniel Association e pela Federation Cynologique Internationale e desenvolve actividades que pretendem fomentar e desenvolver a raça em Portugal.
Descrição
Este é um cão de tamanho médio, cuja altura, nos machos, pode variar entre os 45 e os 47 cm e, nas fêmeas, pode atingir os 42,5 cm. O seu peso oscila entre os 15,7 e os 25 Kg.
A sua pelagem é a característica-chave desta raça, já que é muito apreciada pela sua textura sedosa. É lisa, comprida e resistente à agua. No peito, na linha inferior do tronco e na face é franjado. As cores permitidas são o preto, fígado ou ruço com marcas fogo.
O crânio é bem cinzelado e robusto, concedendo-lhe a distinção e nobreza reconhecida por todos. Os olhos são amendoados, bem abertos, de cor avelã, e as orelhas são ligeiramente longas e largas, trazidas pendentes junto das faces. Dotado de uma boa constituição, este cão é possui um peito largo e profundo e um dorso forte e nivelado. Os membros são musculosos, de comprimento médio e a cauda de inserção baixa.
A sua pelagem é a característica-chave desta raça, já que é muito apreciada pela sua textura sedosa. É lisa, comprida e resistente à agua. No peito, na linha inferior do tronco e na face é franjado. As cores permitidas são o preto, fígado ou ruço com marcas fogo.
O crânio é bem cinzelado e robusto, concedendo-lhe a distinção e nobreza reconhecida por todos. Os olhos são amendoados, bem abertos, de cor avelã, e as orelhas são ligeiramente longas e largas, trazidas pendentes junto das faces. Dotado de uma boa constituição, este cão é possui um peito largo e profundo e um dorso forte e nivelado. Os membros são musculosos, de comprimento médio e a cauda de inserção baixa.
Temperamento
Este é um cão de muitos talentos, versátil, inteligente e rápido aprendiz. Possui um temperamento muito independente e teimoso, mas se for ensinado, este torna-se regular e consistente.
É um animal afectuoso, que aprecia a companhia dos donos, e não gosta de ser deixado sozinho. Possui alguma tendência para ladrar, pelo que prestará um bom serviço como vigilante do seu território e protector da família, apesar de não ser um animal agressivo.
Em casa, é um animal dócil, com um temperamento equilibrado e geralmente é muito sociável. Alguns exemplares desta raça desenvolvem por vezes uma certa timidez que pode ser evitada se, durante o seu crescimento, forem habituados a estar na presença de pessoas estranhas. Com as crianças é um animal seguro e muito amigo.
É um animal afectuoso, que aprecia a companhia dos donos, e não gosta de ser deixado sozinho. Possui alguma tendência para ladrar, pelo que prestará um bom serviço como vigilante do seu território e protector da família, apesar de não ser um animal agressivo.
Em casa, é um animal dócil, com um temperamento equilibrado e geralmente é muito sociável. Alguns exemplares desta raça desenvolvem por vezes uma certa timidez que pode ser evitada se, durante o seu crescimento, forem habituados a estar na presença de pessoas estranhas. Com as crianças é um animal seguro e muito amigo.
Observações
Este cão tem uma esperança média de vida que oscila entre os 10 e os 12 anos. É considerado um animal saudável, apesar de existir propensão para a displasia da anca e problemas de tiróide.A manutenção do seu pêlo deve ser efectuada regularmente com uma escova e deve ser aparado entre os dedos dos pés e no interior das orelhas.
São cães exigente em termos de exercício físico e, no mínimo, devem praticar uma hora por dia. Não se adaptam bem a viver em apartamentos, nem presos fora de casa. O ideal é que vivam livremente no exterior e disponham de um jardim cercado, onde se possam movimentar ao longo do dia.
http://arcadenoe.sapo.pt/raca/field_spaniel/248
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